A cidade de Piatã, Chapada Diamantina, começou a produzir café especial com a vinda de Michael e Patricia de Salvador no ano de 1993. O casal, pais de três meninas, deixou à capital com o objetivo de desbravar o ouro negro nas serras da Chapada, a 1350 metros de altitude. Ambos foram em busca de informações e contato com a população local, que já estavam no ramo, e também por meio de palestras e congressos, para aprender a arte de produzir um bom café.
No inicio, apesar de as condições climáticas favorecerem a qualidade da bebida e da produção do café, as condições técnicas e de maquinários eram praticamente inexistentes, sem contar com a ausência de luz elétrica - esta só chegou à fazenda em 2015, antes usávamos luz solar e de um grupo gerador. Assim, a produção contava com o grande empenho e dedicação manual de toda a família e alguns trabalhadores.
Despolpávamos pequenos lotes de café a mão. Aos poucos, compramos o despolpador, depois lavador e assim, as condições foram melhorando, possibilitando um melhor processo produtivo.
A preocupação com a qualidade está presente em todas as etapas do cultivo do café, desde a muda à xícara.
Michael começou a torrar café de forma amadora em 1998 , quando comprou um torrador de bola na feira de Piatã, para consumo próprio! Anos depois, em 2007, abriu sua própria torrefação e foi se aperfeiçoando nessa arte que é torrar café.
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